Participei da 2ª. Feira de Artesanato de Bicas, na Praça São José.
Parabéns aos organizadores e expositores pela organização! Fiquei encantada com os produtos expostos... Parabéns ArteBicas!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
DESIDERATA
Viva tranqüilamente, por entre a pressa e os ruídos, e lembre-se de quanta paz há no silêncio. Tanto quanto possível, sem se render, esteja em bons termos com as pessoas.
Diga sua verdade calma e claramente, e ouça os outros, mesmo os mais medíocres e ignorantes – eles também têm a sua história
Evite as pessoas espalhafatosas e agressivas, pois essas são um insulto ao espírito. Não se compare com os outros, para não se tornar vaidoso ou amargo, e saiba: sempre haverá pessoas melhores e piores que você. Desfrute tanto de suas realizações quanto de seus planos.
Cultive seu trabalho, mesmo que ele seja humilde; esse é um bem real, frente às variações da sorte. Seja cauteloso em seus negócios, pois o mundo é cheio de armadilhas. Mas não deixe que isso o torne cego para a virtude, que esta sempre presente está; muitas pessoas lutam por ideais nobres e, por toda a parte, a vida é sempre exemplo de heroísmo.
Seja sempre você mesmo. E sobretudo nunca finja afeição. Nem seja cínico em relação ao amor, pois, apesar de toda a aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva.
Aceite serenamente os ensinamentos do passar dos anos, renunciando suavemente àquilo que pertence à juventude. Fortaleça seu espírito para que ele possa protegê-lo diante de uma súbita infelicidade. Não antecipe sofrimentos pois muitos temores são apenas fruto do cansaço e da solidão. Mesmo seguindo uma disciplina rigorosa, seja leniente consigo.
Você é filho do Universo, tanto quanto as árvores e as estrelas; e tem o direito de estar aqui. E mesmo que isso não seja muito claro para você, não tenha dúvida de que o Universo segue na direção certa.
Portanto, esteja em paz com DEUS, não importa a maneira como você O concebe, e sejam quais forem as suas lutas e aspirações, na terrível confusão que é a vida, fique em paz com sua alma.
Pois, apesar de toda a falsidade e sonhos desfeitos, este ainda é um lindo mundo. Seja cauteloso. Lute para ser feliz.
~~~~
* Max Ehrmann, poeta e advogado escreveu este texto em 1927. A força e beleza do texto associadas com a divulgação feita por um padre, gerou a falsa idéia que esta poesia havia sido encontrada "na velha Igreja de São Paulo,em Baltimore, no ano de 1692"
Aniversário do Pedro
Aniversário de 8 anos do meu filho Pedro
O convite
Família reunida
Bolo delicioso feito pela prima Ludmila
Pirulito de chocolate feitos pela amiga Carla
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Como surgiu a árvore de Natal?
Já que o assunto é Papai Noel, que tal falarmos de outro símbolo de Natal: a árvore? Nas sociedades politeístas do passado ‐ que acreditavam em muitos deuses e não em um só ‐, havia a crença de que, no solstício de inverno, as almas dos mortos estavam soltas (idéia que, aliás, ainda permanece viva, no folclore de pequenas comunidades rurais do norte da Europa). Algumas dessas sociedades antigas pensavam que essas almas vinham ao mundo para fazer o mal, por isso, lançavam mão da luz para espantá-las. Tudo permanecia iluminado na noite mais longa do ano. Mas, como o passar do tempo vai apagando antigas tradições, restou apenas a árvore iluminada: a árvore de Natal.
A Incrível História de Papai Noel
"Botei meu sapatinho na janela do quintal
Papai Noel deixou meu presente de Natal
Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem"
Não sabe cantar essa canção? Alguém mais velho, ao seu lado, com certeza saberá e acabará recordando antigos natais. Lembranças de um tempo em que as crianças costumavam pôr um sapato na janela, à espera do presente trazido pelo Papai Noel. Na época, a garotada fazia brincadeiras, dizendo que o presente não chegaria se o calçado tivesse chulé. Também se falava para não bobear porque um ladrão poderia passar e carregar o sapato, deixando o azarado sem presente e, ainda, descalço! Piadas a parte, todo mundo se perguntava e ainda se pergunta: como surgiu o Papai Noel?
Se alguém perguntasse a você quem é o Papai Noel, qual seria a sua resposta? Provavelmente, você falaria que ele é um velhinho barbudo e gorducho, que, dizem, mora no Pólo Norte e, na noite de Natal, sai distribuindo brinquedos para as crianças de todo o mundo a bordo de seu trenó puxado por renas. Acertei?
Na imaginação da maioria das pessoas, assim é o Papai Noel. Mas você sabia que o bom velhinho que conhecemos hoje é uma figura que surgiu com o passar de muuuuito tempo e que reúne características de personagens históricos ‐ pessoas que viveram de verdade! ‐ e de mitos ‐ personagens imaginários ‐ antigos à beça?
Pois é verdade. Analisando o Papai Noel, vamos perceber que algumas das suas características estão ligadas a uma divindade chamada Thor ‐ o deus dos trovões ‐, a um festejo romano de fim de ano ‐ o Sol Invictus (Sol Invencível) ‐ e a um bispo que virou santo: São Nicolau! O bom velhinho é um novo personagem que vai tomando forma ao longo de séculos e séculos e reúne um pouco de cada um desses três elementos.
Um deus, um festejo, um santo
Mas se você nem imagina o que Papai Noel pode ter a ver com o deus dos trovões deve ser porque não conhece bem essa divindade: adorado pelos mais antigos povos escandinavos, Thor, segundo diziam, vivia no Pólo Norte, como o Papai Noel dos dias de hoje. Grande, usava barba, andava em uma carruagem puxada por bodes, possuía um cinto de poder e um martelo, sua arma contra todas as coisas, características que, de certa forma, podemos encontrar no Papai Noel.
Como Thor, o bom velhinho é barbudo, usa um cinto ‐ embora sem poder algum ‐ e não é nenhum franzino: é grande e gordo. Além disso, carrega consigo um cajado, que, na interpretação de alguns estudiosos, pode ser visto como uma nova representação para o martelo, assim como a carruagem levada pelos bodes de Thor pode ser a origem do trenó puxado por renas do Papai Noel.
Thor era idolatrado por ter lutado contra o gelo e vencido. Nesse sentido, ele simbolizava para os antigos povos escandinavos o que chamamos de solstício de inverno: a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Depois dela, os dias se tornam pouco a pouco mais compridos até a chegada do verão, indicando, portanto o término de um grande período de trevas e de infertilidade. O dia exato do solstício de inverno varia de ano para ano, ficando entre 21 e 22 de dezembro, e, na Roma do século 4, era a razão para que um grande festival ocorresse: o Sol Invictus (Sol Invencível). A idéia de luta e vitória contra o inverno e suas privações ‐ presente na figura de Thor para os povos escandinavos ‐ era a base dele, que acontecia exatamente no dia 25 de dezembro!
Na história de Papai Noel, no entanto, o século 4 precisa ser lembrado não só pelo Sol Invictus, mas também porque foi quando nasceu, na Ásia Menor, um menino que virou santo: São Nicolau. Protetor das crianças, muitas das características atribuídas a ele no passado podemos encontrar hoje na figura do Papai Noel, assim como passagens da sua história lembram as do bom velhinho.
Conta uma história, por exemplo, que Nicolau nasceu em uma família rica, mas que tinha vizinhos pobres. Chocado com a situação dos que viviam ao seu lado, ele encheu um saco com moedas de ouro e jogou pela janela da casa do vizinho. A situação melhorou e, quando o dinheiro acabou, Nicolau repetiu o seu feito. Encucado, o chefe da família decidiu descobrir quem era o seu bem-feitor. Escondido, esperou por vários dias até descobrir que Nicolau era a pessoa caridosa que o ajudava, justamente no momento em que ele jogava mais um saco com moedas na casa, fazendo um pouco de barulho. O futuro bispo e santo, porém, pediu ao homem que nunca revelasse o que ele havia feito.
Um homem generoso, que deixa presentes para os outros, sem ser visto... Isso lembra ou não o Papai Noel? Se você acha que sim, então, ouça mais essa: no passado, havia o costume de deixar pequenos presentes nos sapatos das crianças na noite de seis de dezembro, dia de São Nicolau, para que elas pudessem pegar no dia seguinte. Agora, lembre da canção que você conheceu lá no início do texto. Sapato, São Nicolau, Sapato, Papai Noel. Viu como está tudo ligado?
Bom, agora que você sabe de tudo isso, vamos ficar combinados assim: na noite de Natal, não deixe de espalhar pelos quatro cantos tudo o que você descobriu sobre o bom velhinho! Com certeza, será um presentão para toda a família!
Por: Lolita Guimarães Guerra, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Mara Figueira, Instituto Ciência Hoje/RJ
Papai Noel deixou meu presente de Natal
Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem"
Não sabe cantar essa canção? Alguém mais velho, ao seu lado, com certeza saberá e acabará recordando antigos natais. Lembranças de um tempo em que as crianças costumavam pôr um sapato na janela, à espera do presente trazido pelo Papai Noel. Na época, a garotada fazia brincadeiras, dizendo que o presente não chegaria se o calçado tivesse chulé. Também se falava para não bobear porque um ladrão poderia passar e carregar o sapato, deixando o azarado sem presente e, ainda, descalço! Piadas a parte, todo mundo se perguntava e ainda se pergunta: como surgiu o Papai Noel?
Se alguém perguntasse a você quem é o Papai Noel, qual seria a sua resposta? Provavelmente, você falaria que ele é um velhinho barbudo e gorducho, que, dizem, mora no Pólo Norte e, na noite de Natal, sai distribuindo brinquedos para as crianças de todo o mundo a bordo de seu trenó puxado por renas. Acertei?
Na imaginação da maioria das pessoas, assim é o Papai Noel. Mas você sabia que o bom velhinho que conhecemos hoje é uma figura que surgiu com o passar de muuuuito tempo e que reúne características de personagens históricos ‐ pessoas que viveram de verdade! ‐ e de mitos ‐ personagens imaginários ‐ antigos à beça?
Pois é verdade. Analisando o Papai Noel, vamos perceber que algumas das suas características estão ligadas a uma divindade chamada Thor ‐ o deus dos trovões ‐, a um festejo romano de fim de ano ‐ o Sol Invictus (Sol Invencível) ‐ e a um bispo que virou santo: São Nicolau! O bom velhinho é um novo personagem que vai tomando forma ao longo de séculos e séculos e reúne um pouco de cada um desses três elementos.
Um deus, um festejo, um santo
Mas se você nem imagina o que Papai Noel pode ter a ver com o deus dos trovões deve ser porque não conhece bem essa divindade: adorado pelos mais antigos povos escandinavos, Thor, segundo diziam, vivia no Pólo Norte, como o Papai Noel dos dias de hoje. Grande, usava barba, andava em uma carruagem puxada por bodes, possuía um cinto de poder e um martelo, sua arma contra todas as coisas, características que, de certa forma, podemos encontrar no Papai Noel.
Como Thor, o bom velhinho é barbudo, usa um cinto ‐ embora sem poder algum ‐ e não é nenhum franzino: é grande e gordo. Além disso, carrega consigo um cajado, que, na interpretação de alguns estudiosos, pode ser visto como uma nova representação para o martelo, assim como a carruagem levada pelos bodes de Thor pode ser a origem do trenó puxado por renas do Papai Noel.
Thor era idolatrado por ter lutado contra o gelo e vencido. Nesse sentido, ele simbolizava para os antigos povos escandinavos o que chamamos de solstício de inverno: a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Depois dela, os dias se tornam pouco a pouco mais compridos até a chegada do verão, indicando, portanto o término de um grande período de trevas e de infertilidade. O dia exato do solstício de inverno varia de ano para ano, ficando entre 21 e 22 de dezembro, e, na Roma do século 4, era a razão para que um grande festival ocorresse: o Sol Invictus (Sol Invencível). A idéia de luta e vitória contra o inverno e suas privações ‐ presente na figura de Thor para os povos escandinavos ‐ era a base dele, que acontecia exatamente no dia 25 de dezembro!
Na história de Papai Noel, no entanto, o século 4 precisa ser lembrado não só pelo Sol Invictus, mas também porque foi quando nasceu, na Ásia Menor, um menino que virou santo: São Nicolau. Protetor das crianças, muitas das características atribuídas a ele no passado podemos encontrar hoje na figura do Papai Noel, assim como passagens da sua história lembram as do bom velhinho.
Conta uma história, por exemplo, que Nicolau nasceu em uma família rica, mas que tinha vizinhos pobres. Chocado com a situação dos que viviam ao seu lado, ele encheu um saco com moedas de ouro e jogou pela janela da casa do vizinho. A situação melhorou e, quando o dinheiro acabou, Nicolau repetiu o seu feito. Encucado, o chefe da família decidiu descobrir quem era o seu bem-feitor. Escondido, esperou por vários dias até descobrir que Nicolau era a pessoa caridosa que o ajudava, justamente no momento em que ele jogava mais um saco com moedas na casa, fazendo um pouco de barulho. O futuro bispo e santo, porém, pediu ao homem que nunca revelasse o que ele havia feito.
Um homem generoso, que deixa presentes para os outros, sem ser visto... Isso lembra ou não o Papai Noel? Se você acha que sim, então, ouça mais essa: no passado, havia o costume de deixar pequenos presentes nos sapatos das crianças na noite de seis de dezembro, dia de São Nicolau, para que elas pudessem pegar no dia seguinte. Agora, lembre da canção que você conheceu lá no início do texto. Sapato, São Nicolau, Sapato, Papai Noel. Viu como está tudo ligado?
Bom, agora que você sabe de tudo isso, vamos ficar combinados assim: na noite de Natal, não deixe de espalhar pelos quatro cantos tudo o que você descobriu sobre o bom velhinho! Com certeza, será um presentão para toda a família!
Por: Lolita Guimarães Guerra, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Mara Figueira, Instituto Ciência Hoje/RJ
Publicado em 15/12/2004
Revista Ciências Hoje - Edição 153
A Idade e a Mudança
Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
Lya Luft
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
Lya Luft
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