sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Indisciplina na Sala de Aula: Os 5 Erros que os Professores Cometem e como Evitá-los

É muito estressante e até emocionalmente doloroso lidar com a ansiedade de ter de enfrentar, todos os dias,  uma turma que você não está certa de poder controlar. O que , de fato, é realmente frustrante nesta situação é: ter responsabilidades a cumprir e não ter as devidas ferramentas para fazer isso.
Lembro bem no início da minha carreira, o sentimento de incapacidade que eu sentia, antes de descobrir as ferramentas certas para combater a indisciplina na sala de aula.  Você se sente insegura, chegando a duvidar da sua competência enquanto Professor. É frustração, misturado com raiva e impotência. É inclusive esse conjunto de sentimentos negativos que levam muitos Professores a desistirem da profissão.
O triste de tudo isso é que, muitos que desistem prosseguem acreditando que falharam na profissão, enquanto que a verdade é que não tinham ferramentas apropriadas para lidar com a questão.
Nos bancos das Universidades ninguém toca nesta questão parece que a única coisa que o Professor tem de fazer é entrar na sala e “dar” aula. Ninguém fala  da falta de educação e desrespeito, ninguém comenta sobre a indisciplina ou violência, ninguém aborda a falta de limites e muito menos, sequer sugere o que fazer quando a situação não está no nosso “script”, chamado Plano de Aula.
Em um roteiro quando é produzido um filme ou peça de teatro, há um “script”, e tudo deve ser feito conforme está escrito e determinado lá. Mas, e na sala de aula, quando nosso “script” não dá conta do nosso dia a dia? O que fazer então ?
Para ser honesta, sempre parecia que todos a minha volta queriam mais era que eu perdesse essa batalha, pois viviam alertando-me acerca do que os pais iriam dizer ou fazer. Na verdade todos estavam mais preocupados em não perder os alunos ou ainda não provocarem a ira dos pais,  do que oferecer o apoio que eu precisava.
Aprendi às duras penas, que tudo o que haviam  dito a respeito de como disciplinar os alunos estava errado pois  não funcionava. Na verdade, a única coisa que eu precisava era que os alunos fossem 100% respeitosos, fizessem as tarefas, e prestassem atenção todas as vezes.
Assim, não importasse a classe social do aluno, seu histórico de comportamento, seu nível de socialização. Uma vez que esse aluno entrasse na minha sala de aula, ele deveria dar conta de suas responsabilidades e cumprir suas tarefas.  Há muitos anos atrás esta afirmação já era utópica, no entanto ainda hoje, para muitos ela ainda é um “delírio” impossível de alcançar.
Hoje é sabido, que mesmo a pior turma, e ainda que  a escola esteja localizada em um meio hostil, este objetivo pode ser alcançado. Não ocorrerá do dia para a noite, será preciso esforço, paciência e principalmente persistência.
A “mágica” ocorre quando você descobre e utiliza  as ferramentas e estratégias apropriadas que tornam todos os alunos mais responsáveis e aplicados. Ao ter em mãos essas novas ferramentas  a sua sala de aula sofre uma transformação porque o seu  jeito de dar aula também muda.
Constatei ao longo da minha carreira que a indisciplina ocorre por uma série de fatores, porém alguns desses fatores era eu mesma que provocava. Isso mesmo ! Não estou aqui eximindo a parte que cabe a família, ao gestor, ao governo, aos astros, seja lá quem for que você queira transferir a culpa, o fato é que tive de dar a mão a palmatória, descer do salto,  humildemente reconhecer esse fato e procurar consertar o que era a minha responsabilidade fazer.
Veja abaixo os 5 grandes erros que eu cometia e, infelizmente,  muitos Professores estão cometendo, talvez até você, inconscientemente, também esteja. Por isso é hora de rever sua prática em cada um dos itens abaixo:
- Erro no. 1: Disciplinar toda a sala de uma só vez
- Erro no. 2: Bater boca com o aluno, ao invés de dar a direção do que fazer
- Erro no. 3:  Ameaçar, ameaçar, ameaçar e …….não cumprir
- Erro no. 4: Uso de linguagem não verbal de forma inadequada
- Erro no. 5:  Aula chata do começo ao fim

terça-feira, 23 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Folclore

22 de agosto Dia do Folclore

O Dia do Folclore foi criado por meio do decreto federal no 56.747, de 17/8/1965. A palavra "folclore" surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos: folk, que significa "povo", e lore, "conhecimento". Folk + lore quer dizer, portanto, ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), cujo pseudônimo era Ambrose Merton, um pesquisador da cultura européia. No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".


Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore, em 1951: "Constituem fato folclórico a maneira de pensar, sentir e agir de um povo, preservada pela tradição popular ou pela imitação". Portanto, folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país, representado pelos seus diversos movimentos culturais regionais; pode ser percebido na culinária, na linguagem, no artesanato, na religiosidade, no vestuário e nos usos e costumes de uma nação.


Nem todo costume pode ser chamado de folclore. Para que certo costume seja assim considerado, é preciso que tenha surgido há muito tempo, que seja praticado por grande número de pessoas e que também tenha origem anônima, ou seja, que ninguém saiba ao certo quem é seu criador.


O folclore brasileiro é um dos mais ricos do mundo. Nele estão presentes as características dos povos que contribuíram para a formação da nação brasileira, sobretudo os africanos, indígenas e europeus. Pode-se perceber essa influência em algumas manifestações do folclore brasileiro como as festas típicas, as roupas, os personagens e as lendas.


Lendas/personagens: saci-pererê, boitatá, curupira, caipora, lobisomem, mãe d'água (iara), mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio, uirapuru, pindorama, pirarucu, boto etc.


Festas típicas: moçambique, reisado, folias de Reis, fandango, vaquejada, maracatu, bumba-meu-boi, festas juninas, congadas, cavalhadas, alardo, mulinha de ouro, jaraguá etc.


Há também outras manifestações do folclore, como: cantigas de roda, provérbios, versinhos infantis, parlendas, jogos infantis, adivinhações, crendices etc.


As pessoas que estudam o folclore são chamadas "folcloristas". Um dos principais estudiosos brasileiros foi Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).


O folclore, portanto, pode ser assim classificado se for:
uma manifestação popular; constituído de uma tradição; transmitido oralmente e pela prática; anônimo, porque os criadores são desconhecidos; criação livre e espontânea dos povos. Conhecer o folclore de um país é valorizar sua cultura, compreender seu povo e aprender sobre boa parte de sua história.
Fonte: paulinas.org.br/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Professor está sempre errado

(Jô Soares leu em seu programa)
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.Se É velho, está superado.Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.Se Fala em voz alta, vive gritando.Se Fala em tom normal, ninguém escuta.Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.Se Precisa faltar, é um 'turista'.Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.Se Não conversa, é um desligado.Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.Se Não brinca com a turma, é um chato.Se Chama a atenção, é um grosso.Se Não chama a atenção, não sabe se impor.Se A prova é longa, não dá tempo.Se A prova é curta, tira as chances do aluno.Se Escreve muito, não explica.Se Explica muito, o caderno não tem nada.Se Fala corretamente, ninguém entende.Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.Se Exige, é rude.Se Elogia, é debochado.Se O aluno é reprovado, é perseguição.Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Lidando com Pais Negligentes


Dia dos Pais, comemoração, festa e alegria. Os Professores porém quase nada tem a comemorar, pois, infelizmente para muitas famílias a palavra “pai” é apenas um título que apenas designa quem é o genitor biológico, nada mais.
Seria tudo de bom, se de fato o Pai, ou os Pais exercessem o seu papel no lar na correta condução da família e na educação apropriada dos filhos.
Atualmente o que vemos são crianças e jovens ditando as regras dentro de casa, decidindo o que querem fazer. Manipulam  os Pais de tal forma que conseguem colocá-los  contra os  Professores.
Esses pais geralmente são omissos e negligenciam os seus deveres  não fornecendo a devida disciplina e correção aos filhos. Sempre dão de ombros quando o assunto é o que os filhos estão fazendo de errado, porém são os primeiros  a exigir providências quando seus rebentos são “injustiçados” ou “perseguidos”.
Você já ouviu estas falas saindo da boca dos Pais ?  “meu filho não mente”, “ o professor não gosta do meu filho e por isso está perseguindo ele”, “ é claro que o professor não vai com a cara do meu filho” , “ o professor não gosta do meu filho porque ele gosta de dar opinião e tem o gênio forte”, “ o professor persegue meu filho porque ele não aceita ser humilhado e não leva desaforo pra casa”.
Os termos “injustiçados” e “perseguidos” são usados amplamente pelos Pais para designar atitudes de correção que a Professora procura tomar no sentido de responsabilizar esses alunos pelos seus atos. No entanto esta postura  é tida pelos Pais como perseguição.
O que ocorre é que como esses jovens não estão habituados dentro do lar a respeitar o Pai, desconhecem o que é obediência e regras, jamais estiveram sujeitos à correção ou disciplina, e não sabem o que é ser responsável por seus atos, assim, quando este mesmo jovem entra em uma sala de aula, resiste e rebela-se contra a autoridade do Professor e não aceitas as regras daquele ambiente.
O que fazer então ? Afinal são esses jovens que distorcem tudo e sempre estão com a razão.  Aqui vão algumas dicas para você ficar imune a este tipo de situação:
- Postura do Professor:
Sua postura profissional e auto-controle em todas as situações determinará o encaminhamento de qualquer conversa, seja com pais, alunos ou direção, por isso cuidado no seu falar, nos seus gestos, na sua vestimenta, no seu linguajar. Procure em suas atitudes  ser sempre irrepreensível, pois não dará margem a qualquer tipo de dúvida quanto a sua integridade moral, pessoal ou técnica.
Lembre-se, ninguém leva à sério um profissional que grita, xinga, murmura, cria confusão, usa termos chulos, que é descuidado ou mal educado.
- Regras Claras de Conduta:
Nenhum trabalho é possível ser desenvolvido dentro do caos, assim é necessário que o Professor estabeleça um conjunto de regras claras, bem como uma rotina diária, para que não hajam mal entendidos durante as aulas no que refere-se a estas questões.
Logo no início do ano na Reunião de Apresentação da Equipe Escolar, apresente o conjunto de Regras Disciplinares por escrito,  deixe claro quais serão as condutas permitidas e/ou não toleradas no ambiente escolar, informe aos Pais todos os procedimentos que serão tomados e faça-os assinar esse documento.
- Apuração dos Fatos:
Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo pré-julgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconseqüência que o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato.
Logo após é preciso que arquem com as conseqüências e/ou penalidades.
- Regras Claras das Conseqüências:
No conjunto de Regras Disciplinares, é preciso que fique claro quais serão as medidas a serem tomadas quando uma regra for quebrada. É preciso que tanto os alunos como os Pais estejam cientes disso.
Para que os Pais não esqueçam de que foram avisados, em todas as Reuniões s peço que os Professores coloquem estas regras em um cartaz dentro da sala de aula, e quando um pai faz algum comentário recriminando a Professora por ter tomado esta ou aquela atitude a mesma pede ao pai que reporte-se ao cartaz e ao documento que ele assinou no início do ano.
- Abandono de incapaz:
O Estatuto da Criança e do Adolescente deixa muito claro que é crime a família não cumprir com suas responsabilidades para com os filhos. Sendo assim, ao constatar que os Pais estão sendo negligentes, os mesmos deverão ser informados das penalidades que poderão incorrer caso não mudem a sua postura.
É freqüente a Escola ou Professor precisar falar com a família a respeito da criança ou jovem e os mesmos informarem que não dispõem de tempo, pois trabalham fora, e assim nunca comparecem às reuniões ou à Escola para receber orientações. A queixa é sempre a mesma: a falta de participação da família no aprendizado dos filhos.
Assim, uma saída é notificar o Conselho Tutelar para que o mesmo entre em contato com a família e deixe claro as penalidades a que estarão sujeitos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Amor Ofertado

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, quando Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você?
Que conversa é essa?
Vamos continuar brincando.
E os dois continuaram brincando a tarde inteira até o anoitecer.
A noite, o senhor João, pai dos garotos, chegou do trabalho.
Estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante.
Ao entrar, João olhou para seu filho Júlio, que sorriu para o pai e disse:
- Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
João mal-humorado e cansado disse:
- Tá bom, tá bom Júlio.
Vá brincar com seu irmão pois quero descansar um pouco.
Júlio ficou triste com a indiferença do pai e magoado foi chorar em um cantinho de seu quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos, sentindo a falta do filho mais novo, começou a procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.
Preocupada perguntou:
- O que foi meu filho...
Por quê está chorando?
Júlio olhou para a mãe com uma expressão triste e disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Ela sorriu para o filho e respondeu:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorrindo, deu um beijo na mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, ambos preparavam-se para dormir.
Joana, então, pergunta ao seu marido João:
- Querido, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
João ainda preocupado, pensando em seus problemas no trabalho, responde à esposa:
- Esse garoto só está querendo chamar a atenção... É manha.
Vamos dormir.
Então, todos se recolheram e dormiram profundamente.
No meio da madrugada Júlio levanta-se, vai ao quarto de seu irmão Ricardo, e fica observando o irmão dormir...
Ricardo incomodado com a claridade, acorda e grita com Júlio:
- O que você quer?
Apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio, em silêncio, obedeceu o irmão.
Apagou a luz e dirigiu-se ao quarto dos pais.
Lá chegando, acendeu a luz e ficou observando seu pais dormirem.
O pai acorda e pergunta ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio somente balançou a cabeça em sinal negativo.
O pai pergunta novamente:
- Então, o que foi ?
Júlio continuou em silêncio.
João já muito irritado gritou com Júlio:
- Se não existe problema algum, vá dormir imediatamente e pare de incomodar.
Júlio apagou a luz, dirigiu-se ao seu quarto e deitou-se.
Na manhã seguinte todos levantaram-se cedo.
João iria trabalhar e Joana levaria as crianças para a escola.
Júlio não se levantou.
O pai foi ao quarto buscá-lo.
Chama por Júlio, e ele não responde.
Mais uma vez, e nada.
Júlio nem se mexeu.
João vai até a cama, puxa o cobertor do menino, e percebe que Júlio não mostra nenhuma reação.
Os olhos continuavam fechados e tinha uma aparência muito pálida.
João assustado colocou sua mão sobre o rosto de Júlio e pode notar que seu filho estava gelado.
Em pânico, gritou chamando a esposa.
Infelizmente o pior tinha acontecido.
Júlio estava morto sem qualquer motivo aparente.
A mãe desesperada abraçou o filho morto e quase não conseguia respirar de tanto chorar.
O irmão mais velho, desconsolado, segurou firme a mão de Júlio e chorou silenciosamente.
João, soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Pegou o pequeno papel e notou que havia algo escrito.
Era a letra de Júlio.

Dizia:
"Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho.
Disse que apesar de amar minha família e de ser amado por ela, teríamos que nos separar.
Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário.
Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo.
Queria dizer à vocês apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
Eu amo todos vocês!

Quantas vezes não temos tempo para amar e receber o amor que nos é ofertado!
Talvez quando acordarmos, pode ser tarde demais...
Diga para as pessoas que você gosta, o quanto elas são importantes para você.
Afinal, a vida somente vale a pena se amamos e somos amados.
Ainda há tempo.

Pense nisso!

Dia dos Pais




Divino em Feltro e Fuxico





No dia 31 de julho foi aniversário da minha querida mãe e da Tia Lucila, confeccionei  Divinos para presenteá-las. ..

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Momentos inesquecíveis

 Tantas datas! Dia dos pais, dia das mães, dia dos namorados, dia dos avós!!! Como o dia dos avós passou em branco aqui no blog, lá vai a minha homenagem!
"VOCÊ que tem a felicidade de ver seus netinhos, tão lindos, repare que eles têm os olhos fixos em você, tomando-o como exemplo e modelo do que diz e faz.
Conte a eles histórias bonitas, de fundo moral, e desperte em suas almas o amor à virtude e ao trabalho.
Mas, sobretudo, saiba dar-lhes a maior lição que terão em sua vida: seu próprio exemplo de trabalho e honradez." ( Minutos de Sabedoria)


Vovô José, Vovó Janér,Victor, Alice, Pedro, Gabriele, Tainá, Tainara, Samyla, Larrissa, Gabriel, Miguel e Júlia!

 Vovô Francisco e Vovó Maria ladeados pelos netos Victor, Alice, Pedro, Arthur, Nícolas, Maria Eduarda, Lucas e Beatriz.

 Nossa querida Vovó Hud! Nós te amamos!!!

CARTA DE UM PAI AO FILHO

Amado Filho,
O dia em que este velho já não for o mesmo, tenha paciência e me compreenda.
Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabes de sobra como termina, não me interrompas e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.
Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpo disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.
Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chames a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.
Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico.
Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem com o faz, são produto de meu esforço e perseverança.

Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que  estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o  que falava e a única coisa  que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.
Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.
Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.
Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.
Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.
Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve  percorrer.

Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.
Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.

Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.
Atenciosamente,
Teu Velho
Autor: Levi da Silva Barreto

Domingo... Dia dos Pais!


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

11 de Agosto - Dia do Estudante

Origem
No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.


Oração do estudante
Senhor, eu sou estudante, e por sinal, inteligente.
Prova isto o fato de eu estar aqui, conversando com você.
Obrigado pelo dom da inteligência e pela possibilidade de estudar.
Mas, como você sabe, Cristo, a vida de estudante nem sempre é fácil.
A rotina cansa e o aprender exige uma série de renúncias: o meu cinema, o meu jogo preferido, os meus passeios, e também alguns programas de TV .
Eu sei que preparo hoje o meu amanhã.
Por isso lhe peço, Senhor, ajuda-me a ser bom estudante.
Dê-me coragem e entusiasmo para recomeçar a cada dia.
Abençoe a mim, a minha turma e os meus professores. Amém.


Professores cheios de vida

Mario Sergio Cortella*

Trabalhar com gente é ofício dos mais complicados
Tenho uma admiração imensa por professoras de educação infantil e de séries iniciais. Elas - quase sempre mulheres - lidam com o que há de mais frágil e difícil na área. Na educação infantil é comum encontrarmos salas com 25, 30 crianças e cada uma delas é uma "bomba ambulante". Às vezes, parece que é preciso chamar o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ou o Corpo de Bombeiros, porque a professora vira para cuidar de um aluno e outro cai aqui; ela corre atrás desse e outro cutuca o olho do coleguinha. É sempre impressionante lembrar como essas crianças são frágeis.
Quem já não viu cenas como esta no ensino fundamental: a professora está saindo para o intervalo e aí vê que ficou uma menininha na sala. Ela está ali, quietinha na carteira, não saiu com os outros alunos.
- O que foi? - pergunta a professora.
- Não foi nada.
- Fala para mim o que aconteceu - ela torna, carinhosa.

E a garotinha continua insistindo que não foi nada, até que a professora põe a mão no ombro da criança. Detalhe: nós somos, com freqüência, o único adulto que toca algumas crianças durante o dia. Muitos pequenos não estão nem acostumados a serem tocados e disso bem sabem professores de educação física, porque são os que mais perto chegam dos nossos alunos.
Quando a professora põe a mão no ombro da aluna, a garotinha se abre: "Minha mãe disse que meu pai foi viajar e vai demorar muito para voltar." A professora entende e fala: "Vem comigo, vou mostrar uma coisa." Cria-se uma dependência; aonde a professora vai, a menina vai atrás, grudada na saia ou no guarda-pó, dizendo "tia, tia". Por que ela vai junto? Porque encontrou algum lugar. Como lembraria o grande Guimarães Rosa "a vida é grande sertão, mas tem veredas", e as veredas estão no outro.
Quantas vezes você presenciou, às 11 da noite, no estacionamento da escola, um professor conversando com aluno de 15, 16 anos? Em vez de ir para casa, o professor ficou ouvindo o aluno contar que está desesperado, que a namorada engravidou e ele não sabe o que fazer.
Ou, então, você está no intervalo e os alunos estão atrás, aos montes, gritando "professora, professora".

Depois de um dia assim, já imaginou, 11 da noite, seu filho vem pedir para você tomar a lição dele e você quase agarra o inconveniente pelo pescoço e diz: "Estou por aqui (dedo em riste, na garganta) de criança, não agüento mais." Onze horas da noite, você quer ir dormir - não quer saber de filho que vem pedir ajuda. É por isso que, de maneira geral, filhos de educadores não são necessariamente geniais na escola; a gente não tem muita paciência pedagógica com eles. É criança demais para se preocupar, o dia inteiro.
É vida demais à nossa volta. E é o tempo todo. É vida transbordando vida o dia inteiro. Atenção à palavra transbordar, que quer dizer ir além da borda, ser incontido e ilimitado. Nós somos incontidos, vivemos em voz alta. Transbordar não significa só alegria, elogio, emoção, mas também tristeza, bronca e chatice. Mas, retomando uma deliciosa obviedade: nossa profissão lida com gente. Você quer coisa mais complicada do que gente? No entanto, consegue largar? Consegue? Então, que pena, já passou dos limites e está na hora de fazê-lo.
*Professor de pós-graduação em educação (Currículo) da PUC-SP.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Móbiles de feltro

 Móbile de peixes para presentear o primo Bernardo.



Móbile de Galinha/Ovo/Pintinho para presentear a amiga Kátia que esta de cozinha nova!!!

Aniversário da Maria Eduarda

Neste último final de semana minha sobrinha Maria Eduarda completou 1 aninho!Toda família viajou até Ipatinga para prestigiar sua linda festa com tema de Joaninhas...
Como adoro presentear as pessoas que amo com peças feitas por mim, para a Duda confeccionei um lindo livro de pano/feltro com tema bichinho. Ela adorou! Beijos mil para Maria Eduarda e Arthur!!!









ss

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bolsa de feltro

 Comprei lindos feltros estampados...

Esta bolsinha foi especialmente feita para minha sobrinha Larissa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo

Nesta data tinha o costume de enviar algumas mensagens a amigos pelo celular... Recebia retribuições, mas apenas uma amiga enviava mensagem!  Este ano estou meio preguiçosa e não enviei mensagem alguma!!! Sabe o que aconteceu? Não recebi as retribuições, pois não enviei mensagens, mas a minha velha amiga Marilda esteve presente com a mensagem de todos os anos: Um feliz dia do amigo!!!! E um abraço de sua melhor amiga!!! Bjos...

É amizade é isso aí! Eu e minha amiga Marilda nos conhecemos há anos... Já passamos muitas coisas juntas.... Hoje em dia nos falamos pouco, passamos meses sem nos ver, mas sabemos que podemos contar uma com a outra!

FELIZ DIA DO AMIGO QUERIDA AMIGA MARILDA!

AH! FELIZ DIA DO AMIGO PARA TODOS  OS MEUS AMIGOS: OS QUE SE ESQUECERAM DE MIM ESTE ANO, OS QUE NÃO TIVERAM OPORTUNIDADE DE ENVIAR MENSAGEM E AOS  QUE NÃO SE LEMBRARAM DA DATA!!!

Ganhei meu primeiro selinho!

Nossa fiquei super feliz hoje! No dia do amigo ganhei meu primeiro selinho!!! Quem me mandou foi a prima Ludmila do blog Lud Artesanato.
Estou enviando para:
Gilda Maria: blog Fada Criativa
Ana Paula: blog Ap. Cavalari
Rose: blog Balaio da Rose

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tudo tem seu tempo


Meu livro de cabeceira desta semana!

Tenho o costume de grifar partes que me tocam ou que acho interessantes nos livros que leio, transcrevo aqui algumas partes:

Tudo tem seu tempo

Eclesiastes 3:1-8

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

"No ritmo acelerado em que vivemos, poucas vezes refletimos sobre o momento que estamos atravessando ou sobre as coisas que valorizamos. Quase sempre, tropeçamos pela vida desprezando o que deveríamos buscar e nutrir enquanto alimentamos o que nos entristece e aflige."

"A morte desperta nossa mente para o que é mais importante. Separa o joio do trigo. A vida não tem a ver com dinheiro, mansões, carros de luxo nem títulos. Ela está ligada à família, aos amigos e à relação com Deus e com o amor. Não podemos colocar tudo isso em uma lápide, então gravamos ali nosso nome e as datas de nascimento e morte, esperando que, em algum ponto, entre elas, a vida tenha sido bem vivida."

"O trabalho tem um poder curativo. Não sei se a tristeza pode ser eliminada com o suor, mas a dor parece diminuir."

"Esses anos passam voando... Meu avô é maravilhoso... Às vezes passo várias semanas sem vê-lo... Vovô está desaparecendo aos poucos... Fico pensando em por que meu avô continua vivo, por que essa debilitação tão lenta. Talvez para aprender alguma coisa. Não tenho certeza. Sei que eu estou aprendendo."

"Muitas pessoas trabalham por dinheiro, um erro comum e bobo. O que dá sentido à vida são outras coisas."

"... Cuidar do filho é uma alegria para o pai. Agora é minha vez de fazer isso por ele. Completou-se o ciclo."

"Não sou mais um garoto que pensa que o pai vai viver para sempre. Sou um homem que tem seus pr´prios filhos e que está começando a entender como são frágeis os laços que nos ligam a este mundo."

Ainda não terminei de ler...